Projetos Acústicos

O primeiro passo de um projeto de isolamento acústico é definir o escopo, o que irá ser feito. Tudo depende do porte do projeto e exigências do cliente e da legislação. Nessa hora o arquiteto, engenheiro civil ou mesmo o cliente, devem ter bem claro o que será solicitado. Um bom material sobre esse assunto é o Manual de Escopo de Projetos e Serviços de Acústica, elaborado pela Pro Acústica disponível aqui. Em resumo, esse manual contempla 6 fases de projeto, sendo algumas opcionais e outras obrigatórias. Tudo depende do porte do projeto e exigências do cliente e da legislação. As fases do projeto acústico são:

Fase A – Concepção do produto: nesta fase são feitas medições no local, seja uma obra já construída ou em um terreno que receberá o empreendimento. Um laudo é gerado e dependendo do porte do projeto pode-se fazer um mapa acústico. Esse mapa é uma carta informando os níveis de ruído da região ou da planta de uma indústria. São identificadas as fontes sonoras e a potência sonora de cada uma delas. Dependendo do zoneamento da região no plano diretor da cidade, verifica-se o isolamento acústico mínimo para atender a legislação. A Classe de ruído I caracteriza um ambiente externo calmo, e a Classe de ruído III caracteriza um meio ambiente bem ruidoso, como exemplo.

Fase B – Definição do produto: a fase contempla o chamado Anteprojeto, onde são definidas as áreas a receber soluções acústicas. É necessária uma planta arquitetônica, contendo os equipamentos de som e uso pretendido de cada ambiente. Com isso o engenheiro acústico pode realizar os cálculos de isolamento acústico, baseados na NBR 15.575 de desempenho acústico de edificações e em conjunto com a ISO 15.712 que calcula a performance acústica de um edifício com base nos elementos construtivos pré-definidos. Como um opcional, você pode solicitar ao engenheiro acústico uma busca por soluções inovadoras e sustentáveis, ou ainda estudo técnico-econômico do projeto.

Fase C – Identificação e solução das interfaces: também conhecida como Projeto Básico, onde todas as plantas complementares, principalmente de hidráulica, alvenaria e ar condicionado são comparadas com as plantas acústicas. Os problemas identificados são tratados imediatamente e por vezes a interação com profissionais das outras disciplinas é necessária para resolver os conflitos. As soluções acústicas são consolidadas, garantindo margens de segurança de engenharia, como de costume.

Fase D – Projeto de detalhamento das especificidades: ou ainda Projeto Executivo, que trata do detalhamento de todas as soluções acústicas em planta e em memoriais descritivos ou de cálculo. As especificações dos materiais e desenho técnico de equipamentos são realizadas em detalhe. Com isso, o cliente terá condições de elaborar orçamentos com os fornecedores de materiais, elaborar minutas contratuais de mão de obra e planilhas com o volume de materiais e serviços para futuro controle. Esse trabalho também pode ser realizado pelo engenheiro acústico, se contratado para tal. É aqui que as janelas anti ruido, ou as chamadas janelas acústicas vão ser detalhadas.

Fase E – Pós-entrega do projeto: nesta fase o projeto é apresentado ao cliente final e são tiradas dúvidas para dar andamento à fase de obras. Por vezes alguns fornecedores de materiais requerem o projeto para projetar sistemas auxiliares de suporte de equipamentos, ou painéis de revestimento. Por exemplo, se paredes de drywall são especificadas, toda a parte do projeto de perfis metálicos é realizada pela empresa instaladora. Nesta obra, o engenheiro acústico pode supervisionar a obra, caso contratado para tal, para garantir que falhas de instalação não ocorram durante a obra. Isso é de extrema importância ao nosso ver!

Fase F – Pós-entrega da obra: essa última etapa é muito importante para garantia da qualidade dos serviços. O projeto só é bom se for constatado que ele atende ao projetado. Portanto, medições dos níveis de ruído dentro das salas, de uma sala para outra, e de uma sala para fora são essenciais. Deve-se medir com e sem o sistema de sonorização funcionando para poder comparar os níveis de ruído de fundo pela NBR 10.152 e os níveis de desempenho acústico preconizados na NBR 15.575. Somente profissionais gabaritados e com equipamentos adequados podem fazer esses ensaios. A norma de ruído em comunidades NBR 10.151 também pode ser usada, medindo o ruído com a janela acústica ou, não acústica, aberta e fechada.

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Reconhecemos a JAL Acústica, como empresa referência na prestação de serviços e apresentação de soluções técnicas em acústica arquitetônica e monitoramento de ruído ambiental. Destacamos qualidade e rigor científico identificados nos trabalhos e produtos elencados em seu portfólio.

Dalmo Rodrigues da Silva
Técnico do Orgão Ambiental do Distrito Federal - IBRAN
Físico e Professor Universitário
Pesquisador em Acústica Ambiental
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